O professor do curso de Administração da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Roberto Funck está organizando uma exposição fotográfica no Second Life. De 26 de agosto a 16 de setembro, ocorre no Centro Cultural Lore Guenther, espaço virtual que integra o Centro de Docência Online Independente (Cedoi/UCPel), a exposição fotográfica Simplesmente Pelotas.
Em 41 fotos selecionadas, o usuário que tiver o Second Life instalado no computador poderá observar as belezas arquitetônicas da cidade de Pelotas através das lentes do fotógrafo profissional Wilson Lima.
“Wilson Lima é capaz de enxergar o que pessoas como todos nós não enxergamos e de captar imagens belíssimas que, em muitas ocasiões, retratam momentos únicos, que jamais se repetirão”, elogiou Funck, ao salientar que a exposição não é apenas uma homenagem ao bicentenário da cidade. “A exposição é uma homenagem mais que merecida a uma das pessoas que é quase um símbolo da Universidade Católica de Pelotas”.
Funck é criador do Centro de Docência Online Independente (Cedoi/UCPel) e um grande incentivador dos programas de Educação a Distância (EaD) e do uso do ambientes em três dimensões (3D), como o Second Life, para o aprendizado acadêmico.
Wilson Lima
Lima tem 73 anos de idade e 65 de carreira, segundo conta sua primeira fotografia, feita aos oito anos de idade, enquanto caminhava pela rua Gonçalves Chaves, presenciou a queda do muro de um galpão e registrou o fato com sua câmera Kodak. Logo, seu pai, Ramão Barros, na época fotógrafo do jornal Diário Popular, publicou a foto no periódico vespertino Opinião Pública. Foi apenas o início de uma extensa coleção de prêmios e publicações em revistas e jornais. Lima já trabalhou para a extinta Revista Manchete e, também, teve trabalhos publicados em conceituadas publicações, como as revistas internacionais National Geographic e People.
Décadas após seu primeiro registro, ao ver que suas fotos, agora, estão espalhadas pela Internet e disponíveis para o mundo todo, Lima declarou: “Percebo que não parei no tempo e, sim, acompanhei a evolução tecnológica do mundo”.
Embora diga apreciar muito mais a fotografia analógica, o profissional afirma que a foto digital não acabou com a arte, uma vez que “a arte é um estado de espírito, a capacidade de enxergar além das coisas, a sensibilidade do fotógrafo, um dom insubstituível”. “Observo que muitos fotógrafos exploram demais a tecnologia, não se preocupando em explorar a luz. A edição só deve ser feita quando muito necessária. Uma foto deve ser pensada. Apertar o botão é a última coisa a ser feita ao se tirar uma foto”, afirmou o fotógrafo, ainda em plena atividade na Assessoria de Comunicação e Marketing da UCPel.
A exposição pode ser visitada de qualquer localidade, desde que tenha instalado no computador o programa Second Life. Acesse
aqui.
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