O painel Organizações Negras na Atualidade: Questões de Gênero e Juventude foi a atividade que abriu a Semana Acadêmica do Serviço Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), na noite desta segunda-feira (24). A professora Carla Ávila foi a mediadora do debate.
De acordo com Carla, a proposta foi levar ao público presente no evento um pouco das ações que as organizações negras têm realizado em Pelotas, fugindo da banalização. “Nossa intenção é não falar só de conceitos, mas trazer as experiências de grupos que são teorias vivas”, disse. Um dos grupos a que Carla se referiu é o Coletivo Negada. Conforme a integrante do Coletivo Lili Rubim, o grupo, que logo completará quatro anos, surgiu com o propósito de discutir a questão das cotas raciais dentro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Para ela, abordar o tema num evento direcionado a futuros assistentes sociais é extremamente importante, já que é fundamental que esses profissionais tenham sensibilidade para lidar com questões de luta de resistência.
A atividade também contou com a presença dos membros do Rosas do Gueto, grupo formado por mulheres negras da comunidade Guabiroba. Segundo Luciana Custódio, as pesquisas e estudos realizados pelo Coletivo buscam fortalecer a identidade da menina-mulher negra, abordando assuntos que, muitas vezes, não são falados nas famílias nem mostrados pela mídia e evidenciam o racismo da sociedade.
Acadêmicos que integram o Grupo de Estudos Relações Etnicorraciais da UCPel também interagiram durante a atividade.
A Semana do Serviço Social da UCPel prossegue até sexta-feira, dia 28. Veja a programação completa
aqui.
/ Notícias / Experiências de movimentos negros são debatidas na Semana do Serviço Social
