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Estudo aborda importância da Fisioterapia no método Mãe-Canguru
22.07.2008 | 00:00
Estudo aborda importância da Fisioterapia no método Mãe-Canguru
Simples, seguro e de baixo custo, o método Mãe-Canguru é utilizado na UTI Neonatal do Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) desde 2002. A novidade agora é que, graças a um estudo feito por alunas da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), os pais poderão contar também com o auxílio da Fisioterapia na recuperação dos prematuros, além de ficar mais perto de seus filhos durante o tratamento de recuperação. O assunto é tema do trabalho de conclusão de curso das acadêmicas Ana Paula Ribeiro e Clarissa Barros e teve a orientação dos professores Rafael Orcy e Michele Zehetmeyer.

Denominado “Atuação da fisioterapia junto ao binômio mãe-filho no Método Mãe-Canguru no HUSFP”, o estudo foi aplicado entre dezembro de 2007 e março de 2008. Nos seis casos em que houve intervenção fisioterapêutica, as alunas orientaram quanto ao posicionamento do bebê e da mãe, verificando a adequação ergonômica, promovendo técnicas de alongamento e relaxamento e incentivando o aleitamento materno. A estabilidade dos parâmetros vitais, o ganho de peso, a melhora na alimentação e a diminuição na ocorrência de processos dolorosos foram notáveis.

“A grande diferença é que, neste processo, os pais têm acesso livre ao bebê num tratamento humanizado. O estudo preconiza que haja aproximação neste contato pele a pele”, disse Ana Paula, enfatizando a diferença entre o método estudado e o tradicional tratamento via incubadora. “Percebemos que o tabu e o preconceito com a UTI Neonatal foram quebrados, porque agora os pais sabem o que acontece com seus filhos e os acompanham de perto”, completou Clarissa.

Para a médica rotineira Nélida Medronha, a nova técnica só melhorou o trabalho multidisciplinar que ocorre nas UTI’s neonatais. “Desde que a fisioterapia entrou para o quadro efetivo da UTI, houve um acréscimo importante em relação à rapidez na melhora dos pacientes. As próprias mães elogiam o acompanhamento e as crianças se mostram mais tranqüilas também”, explicou.

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Aproximação com o colo da mãe facilita o tratamento

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Equipe aplica fisioterapia em recém-nascidos

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Nélida Medronha acompanha a rotina médica da UTI Neonatal

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