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Ecos/UCPel e Marinha selam nova parceria
13.09.2007 | 00:00
Ecos/UCPel e Marinha selam nova parceria
A Escola de Comunicação Social da Universidade Católica de Pelotas (Ecos/UCPel) já começa a planejar mais uma participação no exercício de treinamento integrado entre as três esferas das Forças Armadas brasileiras, o qual, este ano, se chamará Operação Charrua. A celebração do convênio de parceria com o 5º Distrito Naval de Rio Grande foi no dia 11 à tarde no porto de Pelotas.

O tradicional cerimonial diário de recolhimento à bandeira, no convés do navio patrulheiro Babitonga, que ancorou ontem em Pelotas, além de oficializar o compromisso das duas instituições, marcou ainda o primeiro contato dos acadêmicos com o ambiente militar. No dia 12 pela manhã teve início o primeiro dia da primeira etapa de ambientação e treinamentos do grupo com o traslado do navio até Rio Grande. Dia 13, a preparação é em terra firme, no Capão do Leão, com atividades de acampamento e operações no terreno junto aos fuzileiros navais.

 Estes dois dias de instruções básicas e adaptação, e a segunda etapa, prevista para a primeira quinzena de outubro, servirão de suporte para o grupo de 30 alunos que farão a cobertura do exercício por meio de matérias impressas, televisionadas, documentários, releases e fotos. Também está em estudo a elaboração de um programa de TV produzido pela TV UCPel para detalhar a Manobra. A operação Charrua reúne efetivos da Marinha, Aeronáutica e Exército, num grande simulacro de 15 dias. A edição deste ano ocorrerá em novembro com data ainda a ser definida.

Para o professor e diretor da Escola de Comunicação, Jairo Sanguiné, a parceria dá continuidade a um trabalho pioneiro que iniciou no ano passado, por ocasião da operação Pampa, auxiliando na formação profissional. “É uma experiência muito proveitosa para todo grupo, tanto pela prática do jornalismo neste segmento quanto pelo contato do acadêmico com as atividades”, explicou.

Já o Capitão-de-Fragata responsável pela seção de comunicação da Operação Charrua, comandante Paulo Fernando, entende que esta experiência – avaliada por ele como extremamente positiva – permite uma aproximação maior entre profissionais da imprensa e militares. “É uma grande troca de conhecimentos. Uma integração que pode representar, no futuro, até mesmo, o interesse e o ingresso de um destes alunos na carreira militar”, disse.

A embarcação
Na atividade desta quarta-feira o grupo de acadêmicos passou a bordo do navio NPA Babitonga: um modelo classe Bracuí de origem inglesa, engajado à Marinha Britânica em 1986. Depois de incorporado à Marinha Brasileira em 1998, passou por modificações em 1999, chegando ao 5º Distrito Naval de Rio Grande, no ano de 2000.
O Babitonga é um navio de patrulha costeira, salva-mar (socorro) e inspeção naval que tem 47 metros de comprimento e 10 metros de boca (largura). Pesa 720 toneladas e comporta uma tripulação de 40 pessoas. Possui ainda, para defesa, um canhão 40 milímetros e duas metralhadoras antiaéreas. Navega numa velocidade média de 14 nós, o equivalente a cerca de 24 quilômetros por hora, podendo chegar a 30 nós. A Marinha Brasileira conta com seis modelos destes em sua esquadra, dois dos quais, em Rio Grande.
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