Questões associadas ao direito à educação e à terra compuseram a programação da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária, ocorrida de 4 a 6 de maio nas Universidades Católica de Pelotas (UCPel), Federal de Pelotas (UFPel) e no Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul). Exibição de filmes, exposição fotográfica, debates, noite cultural e painéis mostraram as diversas dificuldades enfrentadas pelos movimentos que defendem a bandeira da reforma agrária no Brasil.
A UCPel recebeu a programação interinstitucional do evento na sexta-feira (6). Pela parte da tarde, houve a exibição do filme O Veneno Está na Mesa 2 e visitação da exposição fotográfica Luta pela Terra no Brasil. Pela noite, o painel Direito à Terra e à Educação recebeu o coordenador da Federação das Comunidades Quilombolas do Rio Grande do Sul, Antônio Leonel Rodrigues Soares, e a representante do Coletivo Estadual de Educação do MST, Raquel Monteiro.
Para a coordenadora do curso de Serviço Social da UCPel, professora Andrea Heidrich, a participação da Católica na Jornada foi importante por estabelecer um espaço concreto para o debate sobre a terra e a educação. “O curso de Serviço Social vem construindo há muito tempo parceria com os movimentos sociais por entender que a universidade é o espaço adequado para a discussão de diversas causas”, comentou. Ainda conforme a docente, a universidade existe para produzir conhecimento que transforme a realidade e isso só é possível fazer através de pessoas e movimentos sociais.
Além da UCPel, sediaram o evento a UFPel e o IFSul. A organização contou com o apoio do grupo de estudos e pesquisa Questão Agrária, Urbana e Ambiental da UCPel, Cáritas Arquidiocesana de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Política Social e curso de Serviço Social, ambos também da UCPel.
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