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Cinema vira tema de debate filosófico
23.04.2012 | 14:50
Cinema vira tema de debate filosófico
O cinema é uma arte que pode transportar seu espectador a regiões bastante profundas da imaginação. Pensar a cinematografia, portanto, abre caminhos para infinitas possibilidades de discussão. O Instituto Superior de Filosofia da Universidade Católica de Pelotas (ISF/UCPel) inicia neste semestre a Companhia do Cinema Cinefilia, que realizará exibições periódicas de filmes com o objetivo de promover a discussão filosófica da sétima arte. A primeira sessão apresentará o filme britânico Fahrenheit 451. A exibição ocorre no dia 27, às 14h, no Espaço Multiuso do Campus II (rua Almirante Barroso, 1.202).

Idealizada pelo professor Antônio Reges Brasil, com o apoio do aluno Bruno Martins, o projeto tem como intenção exibir, quinzenalmente, cinco filmes durante o semestre. Este é o primeiro momento da Companhia, que pretende avaliar o interesse do público para dar seguimento à iniciativa nos próximos semestres, com possibilidade, inclusive, de aumentar a frequência das exibições. Ao final de cada sessão haverá um momento para uma discussão filosófica, de acordo com o tema tratado em cada um dos filmes.

As datas das demais exibições também já estão definidas: no dia 11 de maio, Derzu Uzala; no dia 25 de maio, Ladrões de Bicicletas; no dia 15 de junho, Match Point; e no dia 29 de junho, O Grande Ditador. Todas as sessões iniciarão sempre às 14h, no Espaço Multiuso. A entrada é franca e o evento aberto a toda a comunidade interessada em cinema. “É um aproveitamento de uma ferramenta de comunicação e entretenimento para uma visão filosófica do cinema”, disse o presidente do Diretório Acadêmico do curso de Filosofia, Jorge Garcia.

Fahrenheit 451
Em um Estado totalitário em um futuro próximo, os "bombeiros" têm como função principal queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que literatura é um propagador da infelicidade. Mas Montag (Oskar Werner), um “bombeiro”, começa a questionar tal linha de raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada com sua vasta biblioteca ao invés de permanecer viva. O filme, de 1966, tem direção de François Truffaut.

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