O Escritório de Desenvolvimento Regional da Universidade Católica de Pelotas (EDR/UCPel) mediu o custo do cesto básico em maio. Mais de 50 produtos foram avaliados e se constatou aumento de 1,15% em relação a abril. Realizada entre 02 e 07 de maio, a pesquisa não refletiu os efeitos da greve dos caminhoneiros.
Composto por 51 produtos, o custo do cesto básico abrange grupos de alimentação, higiene, limpeza e gás de cozinha. A metodologia utilizada para o cálculo foi criada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), baseado na Pesquisa Orçamentária Familiar (POF). As despesas avaliadas correspondem a uma família de três pessoas, com renda média de um a 21 salários mínimos.
Em Pelotas, no mês de maio, o cesto básico aumentou 1,15%, ou seja, passou de R$ 774,52, em abril, para R$ 783,46. Dos produtos analisados, 23 apresentaram queda de preço, enquanto 28 aumentaram o valor. Tomate, repolho e sal tiveram as maiores variações positivas. Já a massa de tomate, açúcar, vinagre de álcool e cebola estão na lista de redução de preços.
Segundo o coordenador do EDR, Ezequiel Meggiato, é importante que os consumidores consultem nos mercados, pois durante a pesquisa se notou variação de quase 5% entre o estabelecimento com o cesto mais caro e aquele que possui o mais barato. "Uma dica é pesquisar valores dos produtos, pois apontamos diferença de R$ 38,97 entre os mercados", comenta.
A pesquisa do custo do cesto básico em Pelotas foi coordenada pelo EDR/UCPel, em parceria com a Associação dos Economistas da Zona Sul. A equipe técnica é composta por Jéssica Rodrigues e Tiago Nunes e coordenada pelo professor Ezequiel Meggiato.
Redação: Piero Vicenzi