O custo do cesto básico em Pelotas sofreu aumento de 1,53% no mês de junho, demonstra pesquisa realizada pelo Escritório de Desenvolvimento Regional da Universidade Católica de Pelotas (EDR/UCPel). Mais de 50 itens foram avaliados após o término da greve dos caminhoneiros. Os preços podem ter sofrido alterações devido à dificuldade de abastecimento dos mercados.
Em Pelotas, o cesto básico teve acréscimo de 1,53%; passando de R$ 783,46 no mês de maio para R$ 795,45 em junho. Dos produtos pesquisados, 34 apresentaram variação positiva de preço e 17 variação negativa. Obtiveram aumento batata (54%), cebola (45%) e cenoura (39%). Os responsáveis pela queda de valor foram carne de frango (-18%), maça (-11%) e iogurte (-10%).
Outro dado apurado pelo estudo é a diferença de preços entre os estabelecimentos. A variação entre o mercado que possui o maior valor, daquele que possui o menor é de R$ 76,16, ou seja, mais de 10% de diferença. “Vale salientar que é interessante realizar pesquisa de preço entre os concorrentes, pois foi apontada disparidades”, afirma o economista do EDR, Tiago Nunes.
Composto por 51 produtos, o valor do cesto básico engloba grupos de higiene, limpeza e gás de cozinha. A metodologia utilizada para o cálculo foi criada pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), baseado na Pesquisa Orçamentária Familiar (POF). As despesas avaliadas correspondem a uma família de três pessoas, com renda média de um a 21 salários mínimos.
A pesquisa do custo do cesto básico em Pelotas foi realizada pelo EDR/UCPel, em parceria com a Associação dos Economistas da Zona Sul entre os dias 1º e 8 de junho. A equipe técnica é composta por Jéssica Rodrigues e Tiago Nunes e coordenada pelo professor da UCPel Ezequiel Megiato.
Redação: Rafaela Rosa
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