O Centro da Criança São Luiz Gonzaga foi idealizado e instituído por um grupo de pessoas da sociedade civil, vinculadas ao Movimento de Cursilho da Cristandade de Pelotas-RS, com o objetivo de atender menores de rua. Na quinta-feira (6), completou 45 anos de existência, e na sexta, realizou evento na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
De acordo com a diretora do Centro, Bianca Weber, desde a inauguração dos serviços, o Centro da Criança passou por várias Direções Executivas, profissionais que contribuíram com o trabalho e serviços que eram oferecidos à comunidade. “Muitas foram as dificuldades superadas para que a instituição se mantivesse de “portas abertas” e a busca pela sustentabilidade era constante”, avalia.
Com a aprovação da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) a instituição caminha novamente para adequação do atendimento, iniciado no ano de 2001 a elaboração de seu primeiro Projeto Político Pedagógico, que é submetido ao Conselho Municipal de Educação de Pelotas, que analisa o documento.
Bianca conta que desde a formalização de parceria com o município, em 2009, atende, prioritariamente, crianças de 04 meses a 03 anos e 11 meses, aproximadamente. A instituição é mantida com recursos da Associação Pelotense de Assistência e Cultura (APAC) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). “Contamos também com a captação de recursos através de projetos sociais, com o apoio de empresas locais e pessoas físicas que contribuem com as ações assistenciais e com a qualificação da infraestrutura institucional”.
O trabalho do Centro da Criança tem cumprido importante papel social no município, tendo como prioridade assegurar os direitos das crianças, oportunizando acesso desde os primeiros anos de vida à educação de qualidade. Para isso, desenvolve práticas pedagógicas de referência no campo educacional que promovem experiências potentes e significativas.
Como estratégia de atendimento integral, além do trabalho desenvolvido com as crianças na etapa creche, a instituição atua fortemente nas ações de assistência social, com a distribuição de benefícios eventuais (cestas básicas, material de higiene e vestuário) às famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica, impactando diretamente na garantia da segurança alimentar de bebês e crianças bem pequenas.
Para Bianca, o Centro estimula o fortalecimento das relações familiares e comunitárias, possibilitando a integração e a troca de experiências entre os atendidos, como forma de valorização do sentido da vida coletiva. “Além disso, as ações e práticas contemplam dimensões mais amplas através , que viabilizam a inclusão social, a promoção da igualdade racial, os direitos humanos, a cidadania e a prevenção em saúde” completa.
Redação Marcela Santos