Quem quiser participar da campanha para doação de medula óssea, promovida pelo Centro de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), tem até a quarta-feira (17) para ser voluntário. Os procedimentos estão sendo realizados no Laboratório Escola de Análises Clínicas (Leac) por equipe do Hemocentro Regional de Pelotas, em benefício ao jovem Michael Chagas. Ele sofre de aplasia de medula e necessita de transplante para que seu organismo passe a produzir novas células da medula óssea e do sangue.

Na tarde de terça-feira, a fila grande formada na porta do Leac indicava que o movimento solidário estava correspondendo às expectativas. Professores, funcionários e alunos de diversos cursos da Católica, como a acadêmica de Farmácia Juliana Mascarenhas, não deixaram de colaborar.

No caso de Juliana, uma experiência familiar com a Leucemia foi fator determinante para que ela se dispusesse a ajudar Michael. “Assim como na minha família, tem muita gente que precisa. Sei como é difícil lidar com doenças desse tipo e considero muito importante fazer a doação”, disse.

Como doar
O procedimento de doação é simples e seguro. Conforme instruções do Hemocentro, os doadores devem ter idade entre 18 e 53 anos e não ter doença infecciosa ou incapacitante. O processo consiste na coleta de 10 ml de sangue que será submetido a um exame para a identificação das características genéticas e incluído no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Caso houver compatibilidade com o paciente que necessita do transplante, o voluntário será comunicado e passará pelo procedimento de doação de medula óssea, um tecido líquido, popularmente conhecido como tutano, que ocupa o interior dos ossos. A medula óssea do doador se recompõe em apenas 10 dias.

No Leac (rua Gonçalves Chaves, 373, sala 324C), as doações serão recebidas até o dia 17, das 14h às 21h. Porém, a campanha continua no Hemocentro de Pelotas (avenida Bento Gonçalves, 4569).