Acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) têm participado de visitas ao Pelotas Parque Tecnológico. Por lá, os estudantes realizam uma série de levantamentos e diagnósticos, que posteriormente serão utilizados como base na elaboração do plano diretor do local.
Integradas às disciplinas Atelier VII, Técnicas Retrospectivas e Projeto Urbano II, as atividades seguirão ocorrendo até o final do semestre, quando está prevista a entrega do material produzido à administração do Parque.
“Estamos atualizando a documentação gráfica existente, como planta de cobertura, plantas e fachadas. Também fazemos o diagnóstico do estado atual do edifício, verificando possíveis patologias e a sua funcionalidade”, comenta a coordenadora do curso, professora Laura Gomes Zambrano, que acompanha os alunos nas atividades.
Aos 18 estudantes envolvidos no processo, ainda há a incumbência de propor novas possibilidades de uso ao Parque Tecnológico a partir de melhorias na eficiência energética do edifício, nos acessos e no tratamento externo do local.
Inicialmente constituída para ser um centro esportivo, a estrutura física onde está situado o Parque Tecnológico precisou sofrer adaptações para começar a funcionar como um ambiente destinado à inovação. O trabalho dos alunos, nesse sentido, chega para complementar e dar sequência a reformulação.
“No planejamento estratégico, em desenvolvimento desde o ano passado, buscamos desenvolver um olhar horizontal na futura expansão do nosso parque, incluindo a comunidade ao seu entorno”, pontua o diretor técnico-científico do Pelotas Parque Tecnológico, Edgar Mattarredona.
O trabalho de elaboração do plano diretor será realizado em parceria com o Instituto Federal Sul-riograndense (IFSul) e com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
“Esses estudantes estão fazendo um trabalho importante na etapa de diagnóstico, que é a primeira etapa do plano diretor. Após, há uma segunda etapa de levantamento de requisitos, uma terceira de elaboração do documento e a quarta que é a apresentação do documento”, concluiu Mattarredona.
Redação: Rafael Mirapalheta