A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) recebeu mais de 20 alunos da Escola Técnica Estadual Professora Sylvia Mello para uma aula diferente. O grupo foi a um dos laboratórios da Universidade e conheceu mais sobre citologia. A iniciativa foi do acadêmico de Ciências Biológicas da UCPel, Pablo Espinosa Gill. O estudante é professor estagiário na Escola e propôs integrar os alunos do primeiro ano do Ensino Médio à comunidade acadêmica universitária.

Espinosa teve a ideia de proporcionar aulas práticas no laboratório da UCPel disponibilizando microscópios e outros recursos para toda a turma em função da pouca estrutura disponível nas escolas. A UCPel conta com convênios de estágios com diversos educandários do município, o que facilita a relação entre a escola básica e a Universidade.

A coordenadora da atividade, professora Adriana Galho, destaca a iniciativa do aluno. “Muitos desses jovens nunca tiveram aulas práticas. A atividade torna o conteúdo mais atrativo e fácil, pois os estudantes podem visualizar melhor a constituição dos elementos. Trabalhamos com diversas escolas públicas, e, assim, damos suporte para que o conhecimento seja melhor desenvolvido”, disse.

Na aula, Espinosa abordou a citologia animal e vegetal. A forma prática e dinâmica de exposição do conteúdo animou os alunos. Os estudantes fizeram elogios ao professor, destacaram a infraestrutura da universidade, sua organização e os equipamentos disponíveis.

As colegas Emily Porto e Taís Herrera disseram nunca ter tido uma experiência prática de Biologia. Acharam a aula completa e divertida.

A também aluna Janice Holz, enquanto mexia atentamente no microscópio e analisava as células, falou que gostaria de cursar Química futuramente. “Adorei a Universidade Católica e pretendo vir estudar aqui após o término do Ensino Médio”, comentou.

“Quando voltarmos à escola, estaremos mais avançados e preparados”, destacou o colega Anderson Corrêa, que pretende cursar Publicidade e Propaganda.

Até o fim do ano, Espinosa pretende realizar atividades com a turma. Segundo ele, é perceptível o interesse e vontade de aprender dos alunos, o que o impulsiona a continuar o projeto.