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Alunos de especialização da UCPel e da Escola de Saúde Pública trocam experiências
21.06.2016 | 12:44 | #institucional
Alunos de especialização da UCPel e da Escola de Saúde Pública trocam experiências
Entre os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) estão a pluralidade profissional e a humanização do atendimento. Pensando nisso, a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) passou a oferecer, há três anos, a Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde do Idoso. Podem cursar essa especialização os profissionais formados nos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Farmácia. Na última quinta e sexta-feira (16 e 17), o egresso de Farmácia na UCPel e residente em Atenção Básica na Escola de Saúde Pública (ESP) de Porto Alegre, Maurício Ferreira, fez uma visita à UCPel, o que proporcionou troca de vivências e experiências entre os pós-graduandos.

Maurício conheceu as instalações utilizadas pela especialização da UCPel, palestrou para os alunos, visitou o Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) e os ambulatórios do Campus da Saúde Doutor Franklin Olivé Leite. “Esta visita proporciona um estreitamento de laços. Foi muito bom trocar conhecimentos e ideias. O pessoal da UCPel se organiza de maneira bem distinta da nossa”, afirma.

Os cursos Atenção à Saúde do Idoso e o Atenção Básica têm focos diferentes. A ideia da residência da ESP, aberta a todas as áreas da saúde, é distribuir a assistência para as especialidades, organizar a rede de saúde e proporcionar um atendimento humanizado. Já o foco da oferecida pela UCPel é mais específico. Segundo Maurício, na Católica há mais tempo de integração entre os profissionais, que podem discutir de maneira mais completa cada caso. Na ESP não, pois a demanda de pacientes é maior. 

Os alunos concordam, por outro lado, que ambos os cursos têm um ponto comum: para os dois, o modelo medicocêntrico não é tão eficaz, pois o corpo humano é muito complexo para ser completamente tratado por um tipo de profissional. Ao mesmo tempo, o objetivo das duas especializações é garantir maior qualidade de vida e promover a saúde. 

Os alunos consideraram a visita agregadora. O psicólogo Fabiano Pinto diz que é importante integralizar as profissões. “No SUS todos cuidamos. Temos que acabar com a fragmentação da saúde e a residência nos traz uma visão muito diferenciada, nos torna verdadeiros profissionais de saúde”, afirma. A intenção agora é que o mesmo tipo de visita seja feito pelos alunos da UCPel na instituição portoalegrense. 

Sobre a residência

Segundo o IBGE, o Brasil 12,5% da população é formada por idosos. Até 2050, a previsão é que eles representem 30% do total. Tendo em vista esse crescimento é que a UCPel resolveu preparar profissionais da saúde. 
Farmacêutica formada pela UCPel, Vanessa Barbosa ingressou na especialização na mesma turma que a enfermeira Inaiá Alves. Ambas começaram os estudos em março de 2015 e estão gostando das experiências proporcionadas. Segundo Inaiá, a residência os transforma em verdadeiros profissionais da saúde.

A coordenadora da Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde do Idoso, Ana Lúcia Soares de Azevedo, explica como as atividades são divididas: “No R1, os residentes atendem especialidades básicas. No R2, partem para áreas mais especializadas, como diálise e UTI”, afirma. Além desses dois módulos, os alunos fazem um Trabalho de Conclusão de Residência (TCR).

A residência tem duração de dois anos, incluindo as atividades teóricas e práticas. Os espaços utilizados são o Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade (CETRES), o ambulatório do Campus da Saúde, Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUFSP) e a Clínica Psicológica. 

No mês de dezembro começa a seleção do curso. A cada ano são fechadas turmas com a participação de um profissional de cada área. As bolsas do programa são custeadas pelo Ministério da Educação (MEC).

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