O Programa de Intercâmbio Voluntário Global está com oportunidade para jovens atuarem como voluntários em organizações, escolas ou hospitais de outros países através de diversas iniciativas. Os projetos do Voluntário Global são vinculados aos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas e as atividades desenvolvidas são em prol do atingimento das metas globais da Agenda 2030.
O único pré-requisito para participar desse Intercâmbio é ser jovem com idade entre 18 e 30 anos. A experiência pode ser em países do Leste Europeu, da América Latina como Argentina, Colômbia, Equador, Peru, México, e na Europa, na Itália e Portugal, por exemplo. A duração é de seis a oito semanas com direito a certificado internacional e nacional.
Em virtude da pandemia do novo coronavírus, nesse ano não ocorrerá intercâmbio, mas os interessados já podem se inscrever para participar do projeto em 2021. As inscrições estarão disponíveis durante todo o ano de 2020 nesse link http://bit.ly/ImpactoGV.
Após o cadastro no site, um dos consultores do programa entrará em contato com o interessado para tirar dúvidas e auxiliar no processo. Em seguida, um outro consultor do país de destino também entra em contato, dessa vez para fazer uma entrevista com o candidato. De acordo com o resultado da entrevista, o jovem já inicia o processo de preparação para o intercâmbio.
A egressa do curso de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Lara Mesquita, participou do intercâmbio voluntário no início de 2019. Ela escolheu a Cidade do México para executar um projeto sobre educação de qualidade em uma ONG com crianças e adolescentes.
Para Lara, o intercâmbio voluntário vai muito além de deixar impacto econômico em uma comunidade. “É também se deixar impactar, se envolver com problemas que não são vividos na sua cidade e país, se envolver com pessoas que você sabe que precisam de uma ação externa para poder existir algum tipo de mudança ali”, avalia.
De acordo com a intercambista, a experiência foi o pontapé inicial para a criação de uma consciência social e de identificação como latina-americana. “Meu projeto era com a ODS 4 [objetivo de desenvolvimento sustentável da ONU] voltado à educação com crianças e adolescentes. Foi graças a isso que percebi que mais do que impactar aqueles jovens, quem saiu impactada fui eu”, finalizou a voluntária.
Informações da AIESEC Pelotas