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Aglomeração no entorno da UCPel atrapalha acadêmicos e professores
14.03.2019 | 16:58 | #institucional
Aglomeração no entorno da UCPel atrapalha acadêmicos e professores
Nesta segunda-feira (11), o recorrente cenário de caos e desrespeito tomou conta do entorno da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). A situação impede professores e funcionários de oferecer serviços educacionais com qualidade, o que gera impacto direto no processo de aprendizagem dos acadêmicos.

O barulho da aglomeração de centenas de pessoas e a música alta, muitas vezes, impedem a conclusão de aulas, relata a estudante de Letras, Patricia Barbosa. Para ela, os jovens que ocupam a Gonçalves Chaves deveriam se solidarizar com o horário letivo da UCPel. “Enquanto nós estamos estudando um pouquinho de respeito seria bom”, afirma.

Além da problemática, a acadêmica de Administração, Natalha de Oliveira, acrescenta o acúmulo de lixo no entorno da Universidade e a insegurança gerada nas situações de grande aglomeração de pessoas. “Tem pessoas ali no meio procurando oportunidade para um assalto, isso atrapalha e nos deixa inseguros, sem saber como agir”, diz.

Para a professora Carla Ávila, os maiores prejudicados são os alunos que trabalham durante o dia e estudam à noite. Segundo afirma, a questão também serve para refletir sobre os espaços de sociabilidade da juventude pelotense. “É uma questão de respeito ao outro, ao espaço dessa Instituição, fonte do processo e investimento na educação de muitas pessoas”, opina.

A situação também atinge moradores da vizinhança da Católica. Há 33 anos, Vera Lúcia de Sousa reside próximo da UCPel e, conforme conta, hoje se sente desamparada ao ver sua casa se transformar em um banheiro público. “Já fiz abaixo assinado e conversei com a Prefeitura, mas me sinto de mãos atadas porque nada adianta. Não sei mais a quem recorrer”, confessa.

Com o ocorrido da segunda-feira, a UCPel retomou contato com órgãos públicos e forças de segurança, a fim de encontrar soluções – medidas buscadas desde 2012. De acordo com nota oficial publicada pela Católica na terça-feira (12), a resposta está nas mãos dos poderes Executivo e Legislativo de Pelotas, uma vez que ações educativas e repressivas não surtiram efeito conclusivo.

Redação: Piero Vicenzi

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