Cores, formas, traços, pigmentos e pinceladas precisas trazem à Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) pressupostos multiculturais, sentidos, visualidades e o imaginário que envolve a etnia negra. Obras dos artistas Edilaine Dutra da Silva, José Darci Barros Gonçalves, Laura Elisa Fernandes Barbosa, Paulo Luís Silva Corrêa e Valdir Santana Ferreira são apresentadas na exposição, que vai até o dia 15.
Edilaine tem obras marcadas pela organicidade das formas. Como ela mesma chama, “de caráter abstrato-orgânico”. As formas na tela podem estar em formação ou deformação, que por vezes podem provocar a impressão de gênese ou mutação. José Darci é autodidata e participa de diversas exposições coletivas.
Laura, artista plástica e estudante do Instituto de Arte e Design da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tem no trabalho com a cultura africana uma maneira de resgatar parte da riqueza cultural.
Paulo, artista autodidata, intitula-se um fazedor de arte. Ele, que mexe com as cores desde os quatro anos de idade, procura retratar a realidade da etnia negra com figuras sociais e até mesmo polêmicas.
Valdir Ferreira, que aos dez anos começou os primeiros traços, ingressou na Escola de Belas Artes de Pelotas em 1952, quando recebeu aulas de Aldo Locatelli, Nestor Rodrigues-Nesmaro e teve alguns contatos com Antônio Caringi.
A exposição pode ser conferida de segundas a sextas-feiras, das 8h às 22h, na Galeria de Arte (Rua Gonçalves Chaves, 373). A entrada é franca.




