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Peregrinos participam de catequese de língua portuguesa
24.07.2013 | 12:13 | #capelania-e-identidade-crista
Peregrinos participam de catequese de língua portuguesa
Mãos erguidas, vozes unidas. A energia de mais de dois mil peregrinos de língua portuguesa na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) era de arrepiar.

Jovens - os de idade e os de coração - exibiam largos sorrisos, se mostravam integrados como velhos conhecidos e gritavam, a quem quisesse ouvir, seu amor por um Deus bom e fiel.

Pessoas de bandeiras verde e amarelo, outras empunhando flâmulas de seus Estados, religiosas e religiosos - devidamente trajados - coloriam a primeira catequese da JMJ que o grupo da Arquidiocese de Pelotas participou, nesta quarta-feira (24).

Depois da adrenalina do primeiro dia, da instalação nos alojamentos, retirada de kits - depois de mais de nove horas de fila - e incursões pelo ainda desconhecido Rio de Janeiro, iniciaram as catequeses, que ocorrem também nos próximos dias. “Está começando a Jornada de verdade”, comemorou Tainá Schnorr, 18, da Paróquia Santa Terezinha.

Para receber os peregrinos no café da manhã, que também ocorre na quadra da Mocidade, cerca de 200 voluntários estão envolvidos, oficial e extraoficialmente, na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes. Junto aos grupos do Rio Grande do Sul, celebram juntos delegações do Paraná, Bahia, Maranhão, Amazonas, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia. 

A coordenadora do café da manhã, Vera Pimentel, conta que a preparação vem há mais de um ano, mas há cinco meses os preparativos ficaram intensivos. “A gente está encantado de ver o calor dos jovens, o sacrifício das filas, mas sempre o ardor do único propósito, que é Cristo”, disse, ao mencionar que é forte a retribuição do carinho dos peregrinos.  “O coração é grande. Estamos sempre de portas abertas, com a nossa simplicidade e aquilo que podemos oferecer. O pessoal tem sido bem receptivo”, disse, com um sorriso igualmente acolhedor.

Depois de 26 horas de ônibus, um grupo de peregrinos de Itabuna, Sul da Bahia, se extasiou com o encontro. “Está maravilhoso”, resumiu Everaldo Almeida Júnior, 23. “Da massa”, concordou Luiz Fernando de Araújo, 14. Para eles, o testemunho de fé é fundamental para mostrar a outros o amor de Deus. “Aqui tem jovem, aqui tem fogo do Espírito Santo”, resumiu Yasmine Lima, 17.

Junto ao grupo, a monitora escolar Alessandra Nascimento, 31, faz questão de proclamar que sua presença na JMJ é ação de Deus. Ela tem síndrome do pânico, não gosta de multidões e fica nervosa em viagens. “Estou aqui por Deus. É um milagre”.

Palavra

A primeira catequese foi trazida pelo bispo de Marajó, no Pará, Dom José Luís Azcona. Enfático, arrancou aplausos da platéia em vários momentos, inclusive de pé. “A Jornada é uma experiência do Espírito Santo, devido a essa multiplicidade de procedência desse povo jovem. A gente crê que o Espírito Santo está agindo”, disse, em entrevista para a TV UCPel. Para ele, marcar a diferença, na Jornada, é aproximá-la do comum: Jesus Cristo. “Os mais novos precisam abrir-se. Eles estão muito tentados pelo relativismo, pelo comodismo, pela solidão que ele mesmo quer para ele, pelo individualismo e o egoísmo da pós-modernidade. O Espírito Santo diz ‘chega’. O jovem precisa ter coragem”, salientou.

* Imagem da Missa. No grupo da frente estão os padres Guilherme Panatieri e Enéias Carniel, da Arquidiocese de Pelotas. Eles também participaram das confissões.

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