A nota 10,0 na segunda fase do temido exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) correspondeu à preparação, mas não deixou de ser surpresa para Ubirajara Vale. Egresso do curso de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) desde o início do ano, ele fez a prova pela segunda vez e conseguiu atingir a nota máxima com muito esforço e dedicação, sem esquecer a importância do ensino acadêmico para o resultado.
Após concluir a graduação, Vale chegou a frequentar um curso preparatório. “Ajudou a situar o que, naquele momento, seria cobrando na prova de forma mais específica”, disse. “Tudo contribui e é óbvio que cada coisa tem a sua importância. Mas o estudo acadêmico é diferente, não é voltado pra concurso. Nele, o aluno é provocado a pensar e refletir sobre o Direito, sobre a vida. Tem toda essa diferença”.
O exame da OAB é dividido em duas etapas. A primeira corresponde ao teste com questões objetivas e assuntos gerais da área de Direto. A segunda parte é dissertativa e dá a opção de o próprio candidato escolher sobre qual assunto quer versar. Vale decidiu fazer a segunda fase do exame baseado em questões de Direito do trabalho, área que considera ter mais facilidade. “Dessa vez, foi bem mais tranquilo. Dominei melhor”, afirmou.
Para o coordenador do curso de Direito da Católica, professor Ernani Schmidt, a conquista do egresso reflete a importância da Universidade na formação. “Isso nos estimula a continuar com nossa aposta pedagógica do curso”, disse. “A aprendizagem na Universidade é a condição de base na formação do profissional. A aprendizagem básica de conceitos e práticas, no caso do Direito, dá condições ao sucesso no exame”.