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Comunidade Viva entrega certificado a integrantes do projeto
16.12.2010 | 11:54
Comunidade Viva entrega certificado a integrantes do projeto

Capacitar pessoas que não teriam outro acesso à qualificação e melhorar a qualidade de vida delas, inserindo-as no mercado de trabalho são o foco do Projeto de Extensão Comunidade Viva da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), realizado há cinco anos. Na tarde de terça-feira (14), alegria e motivação marcaram a entrega de certificados de conclusão dos cursos de Gastronomia e Artesanatos Variados a cerca de 30 mulheres. A atividade ocorreu no salão da Paróquia Senhor Ressuscitado, no bairro Areal.

Há dois anos e meio, como coordenador do Comunidade Viva, o capelão da UCPel padre João Batista Storck comparou o projeto a um guarda-chuva, onde diversas iniciativas estão dependuradas, tendo como  principal objetivo a ligação entre a Universidade e a comunidade. “O aprendizado não é apenas técnico, mas humano. A pluralidade, a diversidade, o trabalho em grupo e a própria auto-estima das pessoas ao descobrir seus talentos são explorados”, destacou. “O papel da Universidade se faz presente nesta área social”. Para a coordenadora de Extensão da UCPel, Maria Clara Salengue, os 50 anos da Instituição transparecem a ideia da responsabilidade com a relação entre ensino, pesquisa e extensão, pois evidencia a preocupação em gerar renda e uma vida melhor para as pessoas.

De acordo com a assistente social e responsável pela execução do Comunidade Viva, Maria Lúcia Oliveira Gonçalves, as oficinas foram divididas entre Gastronomia, que envolve cursos de pizzas, tortas doces e salgadas, doces de Pelotas e chocolates de Páscoa, e Artesanato Variado, que disponibiliza cursos de macramê, patchwork, decoupage e decoração de Natal. Somadas, as duas oficinas totalizam 120 horas de curso.

Os cursos foram realizados semanalmente ao longo do ano e contaram com financiamento da Universidade Católica. Como oficineiros, atuaram Derli Farias, Mara Crizel e Lilian Vieira. A integrante do projeto e da comunidade São Miguel, Sandra da Silva Britto, de 49 anos, ajudou na produção das pizzas para a confraternização. “Foi ótimo participar. Há três anos, sou do projeto e já realizei diversos cursos para adquirir renda. Agora fiz de confeiteiro e aproveito para ensinar as pessoas que não sabem”, declarou. “A gente sempre traz mais alguém e, aí, espalha o conhecimento”.

Após a entrega dos certificados, ocorreu confraternização. Os salgados e o bolo oferecido foram resultados do aprendizado das oficinas: tudo produzido pelas concluintes dos cursos de Gastronomia.

Algumas integrantes do projeto foram encaminhadas pela Paróquia Senhor Ressuscitado, outras pelo Instituto Dom Antônio Zattera. A participação é aberta a comunidade. Em fevereiro, serão abertas inscrições para 2011 e, posteriormente, haverá a seleção, com base em critérios sócio-econômicos.

Neste ano, o projeto contou com a parceria do Programa de Prevenção da Violência (PPV), da Secretaria da Cidadania, do Conjunto Agrotécnico Visconde Graça (CAVG) e da Paróquia Senhor Ressuscitado, que cedeu o espaço para a realização das oficinas.

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