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Casamento na Roça movimenta o Cetres/UCPel
01.07.2008 | 00:00
Casamento na Roça movimenta o Cetres/UCPel
Foi um animado casório a união de “dona Mariquinhas” e “seu Tibúrcio”, ocorrida durante a festa junina do Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (Cetres/UCPel). Com bandeirinhas no salão, chapéus de palha e rostos pintados, os integrantes do Cetres participaram de uma tarde cheia de música caipira e guloseimas.

Um noivo que foi “de arrasto” para o casório, uma noiva que prometia não queimar o feijão no futuro, padrinhos animados e até mesmo um “pare agora este casamento” apareceram na encenação. “Estou achando muito bonito. Isso é muito bom para o corpo e para a mente”, disse a “noiva” Maria Helena Vergara, 64 anos, que estreava nas festas juninas do Cetres.

O “noivo” Adão Ribeiro Martins, 61 anos, faz o papel há quatro anos. “Todo fim de ano me ‘separo’ para poder ‘casar’ de novo na festa junina”, diverte-se.

Marlene Costa, 62 anos, foi a caipira que pegou o buquê da noiva. “Esse ano desencalho, se Deus quiser!”, afirmou a personagem, que na vida real é casada há 30 anos.

Depois do casório, os caipiras do Cetres aproveitaram uma tarde de descontração e brincadeiras.

Socialização é vantagem
De acordo com a coordenadora do Cetres, Sulanita Caldeira de Arruda, a festa junina é um dos poucos bailes que o centro realiza. Segundo ela, a comemoração dos dias de São Pedro, São Paulo, e São João é muito esperada pelos idosos. “A festa junina é um momento em que eles aproveitam muito. É uma curtição”, disse.

A coordenadora conta que os idosos se mobilizam para participar, confeccionando as roupas e produzindo os personagens. “A cada ano, mais pessoas querem participar da festa. Isso é muito importante, porque eles se distraem, se libertam e perdem um pouco da vergonha. Isso não tem idade”, destacou.

Segundo Sulanita, a festa junina contribui na re-socialização do idoso. “Eles conversam, se unem para preparar a atividade, brincam, e fazem um resgate de coisas que na sua época de juventude não eram bem aceitas, como participar à vontade em uma festa caipira”, disse.

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"Noivos" puxam a quadrilha


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Casório teve até desmaio


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Os "noivos" por fim casaram


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Marlene pegou o buquê da "noiva"


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E a festa continuou animada

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