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Bipolaridade e atividade física figuram como tema de dissertação
30.03.2011 | 15:14
Bipolaridade e atividade física figuram como tema de dissertação

A relação entre a frequência da prática de atividades físicas e o transtorno bipolar foi estudada como tema para a composição de uma dissertação defendida no mês passado no mestrado em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Fisioterapeuta formado na Instituição, Jerônimo Branco foi o autor do trabalho que teve a orientação do professor Ricardo Silva.

Intitulada “Atividade física e transtorno de humor”, a pesquisa avaliou o comportamento de pessoas com e sem depressão bipolar para saber até que ponto o transtorno afeta na prática de atividades físicas. A conclusão foi de que a frequência de exercícios é praticamente igual para os dois grupos, mesmo que os indivíduos portadores de bipolaridade tenham mudanças muito bruscas da euforia para a depressão. “São altos e baixos que não influenciam no comportamento em relação a exercícios físicos”, disse Branco.

Além das atividades físicas habituais, foram consideradas atividades domésticas e de lazer. O estudo tomou como base o cotidiano de 211 pessoas, com idades entre 18 e 24 anos.

Incentivo à pesquisa
De acordo com Branco, embora haja pouca literatura na área em que escolheu para realizar sua dissertação, o trabalho foi facilitado pelo incentivo que recebeu da Universidade desde a graduação para exercitar a pesquisa. “Esse apoio foi um diferencial importante. Foi por ter a introdução a esse mundo desde os primeiros semestres que eu me motivei a procurar tanto o mestrado quanto o doutorado”, afirmou ele, que atua na área da docência e recentemente ingressou no doutorado em Saúde e Comportamento da UCPel.

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