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Departamento de Dermatologia da UCPel cria guia para tratamento de piolhos em abrigos
12.05.2024 | 09:54 | #institucional #enchente-rs
Departamento de Dermatologia da UCPel cria guia para tratamento de piolhos em abrigos

Com o intuito de prevenir a proliferação de piolho em abrigos, o Departamento de Dermatologia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) criou um guia para o combate da pediculose (piolhos). Para o início do tratamento, deve-se prescrever permetrina - loção de 1% - e deixar agindo durante 10 minutos. O procedimento deve ser repetido após 7 dias.

Orientações de uso:

  • Lavar os cabelos durante o banho somente com xampu e, após, REMOVER AO MÁXIMO o excesso de umidade com a toalha. 
  • Aplicar o medicamento (permetrina 1%) com luvas, distribuindo em TODO o couro cabeludo e comprimento dos fios. Colocar uma touca e deixar agir por 10 minutos. 
  • Remover o medicamento com água morna. Não lavar com xampu após. 
  • Em uma mistura de 1:1 de vinagre com água morna, solicitar aos familiares que passem o pente fino cuidadosamente, 1 vez ao dia, até remoção completa das lêndeas. 
  • Repetir uso de permetrina após 7 dias.


Importante: Roupas de cama e de uso pessoal usadas nas últimas 48h devem ser lavados com água quente (60°C) ou recolhidos em sacos plásticos individuais e mantidos fora de uso. Utensílios pessoais, como escovas de cabelo ou presilhas, devem ser limpos com água fervente. O tratamento de contactantes próximos, como pais, irmãos ou outras crianças do alojamento é imprescindível. Caso após 24 horas do uso de permetrina ainda existam piolhos vivos, é considerado falha terapêutica. Nesse caso, pode ser prescrito ivermectina oral para crianças com peso acima de 15kg e adultos (ver dosagem conforme peso), repetindo dose após 7 dias. 

Para a professora do curso de Dermatologia da UCPel, Joice Göebel, o cenário de enchentes trouxe a realidade de aglomerações nos abrigos. Com isso, a transmissão da pediculose aumenta de forma significativa. “Precisamos unificar as informações sobre o tratamento efetivo para que este não se torne um problema de saúde pública”, comenta. 

Redação Pedro Vargas 

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