Este ano, o projeto de extensão SensibilizArte está de volta ao Hospital São Francisco de Paula (HUSFP). A iniciativa dos acadêmicos da Católica de Pelotas (UCPel) leva alegria e cultura aos pacientes da instituição.
Segundo a coordenadora do projeto Quelen Garlet, a necessidade de humanização do ambiente hospitalar motivou a retomada das atividades. “O SensibilizArte é uma iniciativa linda que fornece ao paciente cuidados, e aos alunos, uma grande vivência. A arte e o jeito lúdico de ver o mundo auxiliam no bem estar e podem sim amenizar o contexto do tratamento”, conta Quelen.
Por dois anos o projeto, que é vinculado à Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA/Brasil), ficou suspenso por conta da pandemia de Covid-19. No começo do ano ele foi aprovado pelo Escritório de Desenvolvimento Regional da UCPel para retornar em 2022 e agora já está de volta aos corredores da casa de saúde.
Criada em 2016 e intitulada inicialmente de Palhoçoterapia, a atividade foi rebatizada de SensibilizArte em 2017. Apesar da mudança no nome, a proposta de alterar a rotina de pacientes, acompanhantes e colaboradores do HUSFP através da arte, da música e da fantasia continuou a mesma.
Integração entre os cursos
As ações do SensibilizArte passam por todas as alas do hospital e ocorrem aos finais de semana a cada 15 dias. O projeto conta com acadêmicos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Pedagogia.
Os extensionistas atuam na contação de histórias, musicoterapia, palhaçoterapia e artesanato. Além de sensibilizar os pacientes, a atividade proporciona aos futuros profissionais a integração entre as diferentes áreas da saúde, possibilitando um cuidado interdisciplinar.
Para a coordenadora do curso de Medicina da UCPel Regina Bosenbecker, o projeto proporciona ao acadêmico um olhar mais humano, que enxerga além da necessidade de atendimento ou medicamentos. “O SensibilizArte é um movimento de alegria, de proximidade, é um sopro de vida. Ele é super importante para o paciente, mas também é super importante para o acadêmico, que pode oferecer um cuidado mais integral, acolhedor”, destaca Regina.
Redação: Kauã Blank