A iNephro é uma das startups incubadas do Centro de Incubação de Empresas da Região Sul (Ciemsul), criada pelo professor da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e médico nefrologista, Franklin Barcellos. Seu objetivo é atender pacientes com doenças renais crônicas que tenham algum tipo de necessidade de orientação. O auxílio, parte de uma equipe multidisciplinar, é um modelo inovador, prático e intuitivo, ao indivíduo com doença renal.
Além da maior conectividade, atendendo pacientes independente de suas localizações com segurança, o projeto desempenha em baixo custo apesar da alta tecnologia. A expectativa é minimizar os sintomas por meio do acompanhamento interdisciplinar com diferentes tipos de orientação — como o incentivo à reeducação alimentar, entendimento da doença e o estímulo à melhor adesão aos tratamentos nos parâmetros clínicos e laboratoriais.
Segundo o professor, a doença renal crônica é uma das enfermidades que devem aumentar significativamente nos próximos anos. Principalmente em países de média renda, como o Brasil, tendo como agravante a escassez de profissionais dedicados ao assunto. A obesidade, a diabetes e o envelhecimento da população são alguns dos fatores: “em 2040 esta deverá ser a quinta causa de mortalidade na população” , comenta Barcellos, “hoje em torno de 850 milhões são acometidas pela doença renal crônica.”, complementa.
A iNephro almeja a redução dos custos a fim de levar a desobstrução de hospitais e clínicas, prevenindo e reduzindo fatores de risco à nefropatia (lesão ou doenças no rim). Barcellos valoriza o cuidado integral de enfermeiros, nutricionistas e psicólogos através do aplicativo com o intuito de gerar maior segurança e conforto no atendimento, entregando, em consequência, diagnósticos precoces.
O projeto, atualmente, está em processo de teste, atendendo pacientes com doença renal em todos os estágios e verificando suas necessidades. Barcellos destaca as pretensões de utilizar a ferramenta pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “É importante oferecer um novo modelo de atendimento ao paciente com doença renal que possa encurtar a distância do paciente ao atendimento médico, diminuir o tempo de espera e a falta de entendimento da doença”, conclui.
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Redação: Lucia Ippolito