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Convite à Reflexão - Dia internacional da Paz (21/09/2018)
14.09.2018 | 18:39 | #capelania-e-identidade-crista
Convite à Reflexão - Dia internacional da Paz (21/09/2018)
Apresentação

No dia 21 de setembro comemoramos o dia internacional da paz. Quando se fala que falta paz em nosso Brasil e na nossa cidade, perguntamos: de que paz é esta que estamos falando? Um sossego momentâneo? A ausência de conflitos? Não, estamos falando de um ambiente e de uma cultura da paz. De um estado de harmonia e reconciliação consigo mesmo, com as outras pessoas e com Deus.  

Paz não é apenas ausência de violência ou de guerra. Nesse sentido, a paz entre nações e dentro delas, é o objetivo assumido de muitas organizações, especialmente o ONU. Em nível pessoal, paz designa um estado de espírito reconciliado, isento de ira, de desconfiança e - de um modo geral - de todos os sentimentos negativos. É um estado de espírito e um objetivo de vida. A paz é mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.

Do ponto de vista da fé, paz é um dom, mas é também uma tarefa. Cristo no deu sua paz: “Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo” (Jo 14, 27). Mas é também tarefa: depende se cada um de nós e das entidades de que participamos. Os construtores da paz são chamados de felizes por Jesus Cristo: “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9). O dia mundial da paz nos convida a participarmos de iniciativas que ajudam a construir a paz.

Apresentamos dois textos para nossa reflexão: um, sobre o dia internacional da paz (21/09) e sua motivação. Outro, a mensagem do Papa Francisco para o dia mundial da paz (1º/01), com foco no drama dos refugiados no mundo. No memento em que chegam ao nosso Estado os primeiros contingentes de refugiados vindos da Venezuela, pais em situação de crise humanitária, essa reflexão se apresenta como muito atual.

Boa leitura!
 

Dia Internacional da Paz  

O Dia Internacional da Paz é celebrado anualmente a 21 de setembro. Esta iniciativa mundial foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1981 e foi comemorada pela primeira vez em setembro de 1982. Em 2002 a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou oficialmente o dia 21 de setembro como o Dia Internacional da Paz.

A comemoração tem como objetivo levar as pessoas a sensibilizaram-se para a necessidade da paz no mundo e para promoverem atos que tenham como resultado o fim dos conflitos entre povos e a consagração da paz mundial. O fim deste dia é que a pessoa faça algo pela paz. Entre outras ideias, pode colocar uma bandeira branca na sua casa, perdoar um amigo, fazer um donativo, juntar-se aos eventos realizados pelo mundo, partilhar a página oficial deste dia ou a música. Imagine ser John Lennon nas redes sociais ou assinar petições que circulam pela internet pela paz.

As atividades desde dia vão desde concertos mundiais pela paz a exposições de arte, colóquios e caminhadas. Em Pelotas, o Comitê da Diversidade Religiosa costuma realizar um ato em favor da Paz. Fiquemos atentos. 

No dia 1º de janeiro celebra-se também o Dia Mundial da Paz, uma data criada pela Igreja Católica. A seguir, sintetizamos a mensagem do Papa Francisco para o dia Mundial da paz de 2018. A íntegra da mensagem pode ser lida no site do Vaticano “Vatican.va”.

Em mensagem do Papa Francisco para o dia mundial da paz 2018.
 Mensagem do Papa para Dia Mundial da Paz 2018 coloca no centro da reflexão os migrantes e refugiados. No texto, Francisco chama a atenção para a situação dos mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados.

“Com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se veem constrangidos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental”, afirma.  Na mensagem, o Santo Padre reflete sobre o motivo de haver tantos migrantes e refugiados no mundo. Ele recorda que, na mensagem para essa mesma data no ano 2000, o então Papa João Paulo II incluiu o número crescente de refugiados entre os efeitos das guerras, conflitos, genocídios e “limpezas étnicas” que caracterizaram o século XX.

Francisco explica que, infelizmente, até agora não houve uma mudança no novo século, de forma que os conflitos armados e outras formas de violência continuam causando o deslocamento de populações, dentro dos países ou fora deles. Mas também há outros fatores, como o desejo de uma vida melhor. “As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instrução: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz”.   Indo na contramão da retórica adotada em muitos países de destino que enfatiza os riscos para a segurança nacional ou o peso do acolhimento dos recém-chegados, Francisco convida a um olhar contemplativo dessa situação, um olhar de confiança, enxergando a oportunidade de construir um futuro de paz.

“Detendo-se sobre os migrantes e os refugiados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacidades, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos”.   E para oferecer a requerentes de asilo, refugiados, migrantes e vítimas de tráfico humano a paz que procuram, o Papa fala de uma estratégia que combine quatro ações: acolher, proteger, promover e integrar. Ele menciona ainda na mensagem o processo que, ao longo de 2018, deve definir e levar a ONU a aprovar dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares e outro sobre refugiados.

Francisco conclui a mensagem recordando Santa Francisca Xavier Cabrini, padroeira dos migrantes. “Esta pequena grande mulher, que consagrou a sua vida ao serviço dos migrantes tornando-se depois a sua Padroeira celeste, ensinou-nos como podemos acolher, proteger, promover e integrar estes nossos irmãos e irmãs. Pela sua intercessão, que o Senhor nos conceda a todos fazer a experiência de que ‘o fruto da justiça é semeado em paz por aqueles que praticam a paz’”.

Ainda essa semana temos aqui no sul a semana farroupilha e pensando nessa comemoração a capelania realizará um evento no Saguão do Campus I trazendo essa cultura tradicionalista para a universidade. 

Realização: 19/09/2018
Horário: 17h às 19h
Evento: Festejos Farroupilhas
           + setembro amarelo
           + setembro verde
Atrações: Apresentação de invernada artística

               Apresentação de cantores Nativistas
               Apresentação do setembro verde e setembro amarelo
Sorteio de Brindes para alunos que vierem pilchado
Promoção: Capelania com apoio do DA da Enfermagem
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