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Oficinas na UCPel discutem caminhos para a nova escola
13.11.2017 | 18:06 | #letras
Oficinas na UCPel discutem caminhos para a nova escola
“Escola pra quem?”. A pergunta inquietante está sendo feita por acadêmicos do curso de Letras da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) dispostos a apontar alternativas para uma formação mais voltada ao mundo atual. Através de oficinas – que ocorrem até o dia 1º de dezembro – acadêmicos e professores das redes pública e privada discutem formas para despertar o interesse no aprendizado da língua portuguesa.
 
Parece ser consenso entre especialistas que o modelo de escola atual existente no país é ultrapassado. Devido a expansão da tecnologia, o acesso ao conhecimento é facilitado, o que obriga o professor a repensar a sua postura. Mais do que disponibilizar tablets e smartphones em sala e aula, as iniciativas mais bem sucedidas apontam para a criação de uma escola que ensine seus alunos a conviver com um mundo cada vez mais complexo.
 
Responsável pela supervisão das oficinas, a professora da UCPel, Thaís Rochefort, explica que os cinco encontros questionam para quem é feito a escola dos dias de hoje. “As oficinas têm o objetivo de apontar caminhos para uma escola mais interessante, criativa e transformadora”, diz. Por serem apresentadas pelos futuros professores, a atividade ainda ajuda a qualificar aqueles que logo estarão à frente das salas de aula.
 
Para o acadêmico da Letras, Leonardo Alves, o debate sobre o cenário da escola vem sendo enriquecedor e deverá ajuda-lo na futura atividade profissional, especialmente por estar no último semestre do curso de graduação. “Nossos encontros ajudam a ampliar o conhecimento e apresentam novos temas e formatos sobre o ato de educar”, avalia. 

Memes e histórias de quadrinhos são os gêneros textuais aliados no processo de aprendizagem em uma das oficinas. A outra, trata sobre formas de desenvolver a criatividade; a terceira sobre projetos educacionais escolares. O papel de protagonista do professor nas mudanças escolares e formação do leitor completam os temas tratados.    

Para a acadêmica da graduação da UCPel, Lilian Quevedo, a inovação parece ser a melhor forma para reverter o desinteresse dos estudantes. Alternativas como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibidi) são exemplos de como despertar o lúdico na opinião da acadêmica. “As oficinas servem para compartilharmos nossas experiências. Cada escola vive uma realidade e precisamos identificar a melhor forma possível para solucionar os problemas existentes” acredita Lilian.

Compartilhamento de experiências parece ser o ponto mais positivo dos três encontros ocorridos até o momento, avalia a professora Thais. “Ao saberem que professores já formados iriam participar das oficinas, os acadêmicos ficaram preocupados, mas logo em seguida se deram conta que a troca é enriquecedora e não necessariamente tem a ver com mais ou menos prática”, acredita.  
 
Atividade, que terá mais dois encontros, nos dias 24 de novembro e 1º de dezembro – encerramento, é aberta ao público externo. Acadêmicos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), assim como professores de escolas públicas e privadas participam dos encontros. 

Redação: Rita Wicth – MTB 14101      

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